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Sobre
Título
Para Onde vão as Ruas: uma leitura sobre os Protestos de Junho de 2013 no Rio de Janeiro
Resumo
A presente pesquisa está circunscrita no campo de movimentos sociais tendo como objeto os Protestos de Junho de 2013 e determinados desdobramentos. Neste sentido, busca-se reconstruir os fatos ocorridos naquela conjuntura a partir das ações políticas, atores e movimentos que emergiram naquele processo. Os partidos e sindicatos eram os espaços que por excelência faziam a mediação entre a sociedade e a política são postos em questão. No bojo desta discussão, algumas tensões são expostas com relação à autonomia e institucionalidade, hierarquia e horizontalidade, autogestão e liderança, partidarismo e apartidarismo, marxismo e anarquismo, partidos políticos tradicionais e novas organizações autônomas. A dimensão das formas do engajamento militante e da sociabilidade política emergem quando são trazidas estas tensões. A construção teórica metodológica se estrutura a partir da Teoria do Confronto Político, que oferece subsídios conceituais e categóricos para a construção do objeto, como repertório, ciclo de protestos, performance, inovação, difusão e mediação. Como também, a literatura produzida acerca de Junho ampara na contextualização e discussão dos protestos e a discussão teórica dos movimentos sociais apoia a construção do problema e hipótese da pesquisa. A metodologia é estruturada a partir de duas dimensões, por observação participante e por meio de entrevistas com atores participantes dos protestos e dos repertórios utilizados em Junho de 2013, no Rio de Janeiro. Desta forma, a partir das análises feitas, constrói-se um mapa dos acontecimentos, usos e práticas políticas dos movimentos, grupos e atores na conjuntura dos Protestos de Junho de 2013 no Rio de Janeiro.
Estado (UF)
Autoria / participantes
Organização/Produção
Ano
2017