Documento
Sobre
Título
Cartografia das imagens ardentes - imagens, política e produção subjetiva nos protestos de Junho de 2013
Resumo
Esta pesquisa investiga como as imagens agenciam uma produção política e subjetiva nos protestos de junho de 2013 no Brasil. Se os protestos surpreendem e desestabilizam a realidade social com novas formas de ação política, esses processos tomam corpo através e em relação com as imagens. Há uma relação liminar entre a multidão nas ruas e as telas, de forma que as ruas produzem imagens que produzem ruas. Como podemos olhar para essa relação liminar e acessar a produção política e subjetiva de junho de 2013? Um conceito fundamental nesse percurso é o de risco, das aberturas e possibilidades de transformações políticas e subjetivas provocadas pela multidão nas ruas. A ação política liminar no risco, se desdobra no risco das imagens, de como a produção e circulação de imagens incorporam um risco político e subjetivo e no risco da própria pesquisa em não perder de vista a possibilidade de transformação política e subjetiva na sua análise. Se a relação liminar e de contiguidade entre as imagens e os protestos produzem uma experiência temporal de um presente inflado, como podemos olhar estas imagens distantes no tempo e atualizar uma produção política e que tipo de arquivo elas configuram? Por outro lado, diante tanto do risco como de outra temporalidade, nossa análise aponta para como esse corpo de imagens e protestos produzem, ao resistir politicamente, novas subejtividades, em um processo de (re)existência e novas cidades que chamamos de cidades outras.
Estado (UF)
Autoria / participantes
Organização/Produção
Ano
2017